Detidos suspeitos de sequestro de jovem

Três homens foram detidos e acusados do sequestro de um jovem de Rio Mau, Penafiel, um crime que remonta a Julho do ano passado e que terminou com a vítima agredida e abandonada nua numa praia de Melres. A Polícia Judiciária informou que os indivíduos em causa, com idades compreendidas entre os 21 e os 26 anos, não têm profissão conhecida e já tinham antecedentes criminais pela prática de crimes contra o património.


Depois de sujeitos a primeiro interrogatório judicial, os três jovens foram acusados de, pelo menos um crime de sequestro e dois de roubo, perpetrados na madrugada de 13 de Julho. No final do interrogatório, foram libertados com a obrigação de se apresentar periodicamente no posto da GNR mais próximo da sua área de residência.

Vítimas negam teoria de ajuste de contas

O sequestro ocorreu às 2h00 de um domingo quando três amigos, todos com 17 anos, estavam a conversar junto à Estrada Nacional 108, naquela freguesia penafidelense. A meio da troca de palavras, os jovens foram surpreendidos com um carro que parou bruscamente ao seu lado. Do interior da viatura, segundo as testemunhas, saíram cinco homens que tentaram capturar os rapazes. Dois deles conseguiram fugir, mas um foi preso pelo grupo e, de imediato, metido na mala do carro.

Em seguida, o carro arrancou a grande velocidade em direcção ao Porto.

O jovem sequestrado foi encontrado poucas horas mais tarde numa das praias fluviais de Melres. Apesar de já pertencer ao território administrativo do concelho de Gondomar, esta localidade dista apenas cerca de cinco quilómetros do local do sequestro.

No areal, o rapaz foi agredido e deixado completamente nu pelo grupo sequestrador.

A vítima seria descoberta, mais tarde, por uns familiares que passaram naquele local à sua procura.

À GNR, o jovem sequestrado afirmou que não conheceu nenhum dos agressores e também não foi capaz de identificar a viatura em que foi sequestrado.

Porém, fonte desta força de segurança revelou, à data, ao VERDADEIRO OLHAR que a investigação seguiria uma linha que justifica o ataque com um ajuste de contas antigo.

No entanto, as vítimas sempre negaram esta teoria e mantiveram a versão que não aconteceu nada que justificasse o sequestro e posterior agressão